Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-íris de culturas” que encontra nas salas de aulas e
com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove (Stoer e Cortesão, 1999).
Diante do tema abordado e da colocação acima fica evidente que é preciso pensar no currículo de maneira dinâmica, principalmente quando se refere à cultura.
Lidar com tecnologia e internet, inerentemente, é lidar com movimento. Internet é cultura universal e diversa. Daí penso que o professor, o estudante, o gestor e a comunidade não podem atuar de forma estática, a intervenção/alteração fazem parte do ambiente escolar cotidianamente. Se pensarmos no projeto, da mesma maneira ele ocorre, com dinamismo.
Portanto, no século XXI não há como dissociar aprendizagem, conhecimento, cultura e tecnologia de uma metodologia e recursos que permitam alterações constantes do processo de modo que todos, de maneira coerente, possam intervir alterando de acordo com a necessidade da comunidade.
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