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sábado, 10 de setembro de 2011

Projeto, Tecnologia e Arte


Questões referentes ao currículo têm-se constituído em freqüente alvo da atenção de autoridades, professores, gestores, pais, estudantes, membros da comunidade.(...)

À palavra currículo associam-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como a educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um dado momento. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais contribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:

a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;
b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos;
c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais;
d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;
e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.
Fonte: Indagações sobre o currículo – Módulo: Currículo, Conhecimento e Cultura. p.18

Diante desse cenário percebe-se a abrangência da atuação do currículo na U.E. e na vida dos estudantes. Portanto, um currículo efetivamente funcional deve refletir a realidade da U.E. de modo que a identidade esteja gravada e representada a todo momento.

A tecnologia digital tem por objetivo potencializar o currículo, permitindo ampliar o acesso à informação, a edição e a representação das mesmas de modo que ao final o estudante seja capaz de emitir uma opinião abalizada sobre o tema, correlacionando-o com o seu cotidiano.

A interdisciplinaridade e a arte podem potencializar esse caminhar, contudo a proposta desse curso, elaborar projetos, deve permear o ambiente de construção escolar viabilizando um olhar criterioso por parte dos profissionais envolvidos, a ponto de alterar o projeto em qualquer momento sem que isso afete o objetivo pretendido.

A tecnologia digital, a partir da compreensão enquanto recurso potencializador, poderá de fato atrair os estudantes ao espaço escolar, pois permite a ludicidade e o dinamismo inerentes a atual geração.

Cabe ao profissional em educação buscar informar-se dos recursos disponíveis para, assim, lançar mão dos mesmos e investir no planejamento de suas aulas e programas.
Por fim, o PPP, a matriz curricular, o regimento e o currículo da U.E. devem refletir o potencial criador e atrativo dos recursos tecnológicos digitais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Projeto com Mídias


Como ser um cidadão infocrítico? Do Local para o Universal.
Esse Projeto pretendeu dar vida ao laboratório de informática da U.E. através de atividades interdisciplinares.
A proposta pretendia reunir os profissionais em torno de um tema que fosse de anseio da comunidade local no qual os estudantes fazem parte. Dessa maneira intenta-se levar os alunos a refletirem sobre os mesmo e a atuarem em ambiente virtual com mais desenvoltura dando-lhes a possibilidade de autonomia.
Ao realizar o trabalho ainda temos problemas tais como: manutenção das máquinas, falta de alguns hardwares e softwares e a dificuldade de trabalhar interdisciplinar pela falta de momentos em que todos os professores estejam juntos num mesmo espaço.
Percebe-se que os estudantes se adaptam bem ao meio digital e realizam as atividades com total facilidade.
Como resultado, tivemos fotos e vídeos acerca de problemas do bairro em relação à infraestrutura e poluição visual. Na sala de aula foram realizadas discussões sobre o resultado do trabalho.

Como se caracteriza o currículo que se desenvolve com o uso de computadores e Internet nas atividades de sala de aula?


Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-íris de culturas” que encontra nas salas de aulas e
com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove (Stoer e Cortesão, 1999).

Diante do tema abordado e da colocação acima fica evidente que é preciso pensar no currículo de maneira dinâmica, principalmente quando se refere à cultura.

Lidar com tecnologia e internet, inerentemente, é lidar com movimento. Internet é cultura universal e diversa. Daí penso que o professor,  o estudante, o gestor e a comunidade não podem atuar de forma estática, a intervenção/alteração fazem parte do ambiente escolar cotidianamente. Se pensarmos no projeto, da mesma maneira ele ocorre, com dinamismo.

Portanto, no século XXI não há como dissociar aprendizagem, conhecimento, cultura e tecnologia de uma metodologia e recursos que permitam alterações constantes do processo de modo que todos, de maneira coerente, possam intervir alterando de acordo com a necessidade da comunidade.

Projeto com Mídias - Arte Digital


ESBOÇANDO O PROJETO
Na minha caminhada como professor sempre ao pensar uma atividade/projeto acredito que o fundamental é termos em mente a realidade ao qual estamos inseridos desde a situação de estrutura física, tecnológica e financeira até a dos estudantes e professores envolvidos e como o PPP se apresenta diante do tema. Isso determina respeito para com todos e evita a ansiedade por possíveis problemas gerados pela falta de algum elemento relevante a boa execução da ação.
Tendo em mãos essas informações faz-se necessário discutir com os estudantes os temas, as possibilidades de execução, os caminhos a serem trilhados, as formas de avaliação, a “função” de cada um no processo etc.
Compartilhando com os colegas da turma algumas estratégias.
Como levantar o tema:
·        Para levantar o tema penso que seria importante partir de algum problema eminente na U.E. ou da comunidade. Durante essa discussão poderemos fundamentar nossas ideias acerca do tema verificando a viabilidade do mesmo.
·        É interessante que verifique como as mídias/tecnologia poderá potencializar o tema.
Como negociar a organização da sala de aula/laboratório e outras atividades do dia-a-dia:
·        Seria pertinente começar esta organização pela gestão da U.E., determinando responsáveis e horários para utilização de espaços e recursos.
·        Após tal organização caberá aos estudantes e professores perceberem a pertinência de cada recurso e/ou espaço da U.E. ou próximo a ela para execução da ação. Diante de tais informações é fundamental ter um cronograma de atividades e responsabilizar os estudantes nessas ações.
Como registrar e publicar o processo e o resultado do projeto:
·        Nesse caso em específico e devido ao fato de que a tecnologia permeia nosso ambiente cotidiano, nada mais relevante do que utilizarmos dessas ferramentas nos diversos momentos da execução. Caberá aos professores e estudantes diante da situação que a U.E. se encontra determinar a mídia a ser utilizada durante o projeto.
Haeckel Patriarcha